A prefeitura do Guarujá embargou ontem todas as obras realizadas pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no município. A prefeitura alega serviços malfeitos pela empresa.
Os principais detectados são trincas no asfalto, devido às escavações; ruas com asfaltamento novo, onde, após obras da Sabesp, ocorrem afundamentos; buracos e mau acabamento da reposição asfáltica; comprometimento do nivelamento de guias e sarjetas após a recomposição do pavimento; bocas de lobo, caixas e tubulações de águas pluviais, obstruídas e danificadas; e ausência de sinalização de segurança.
“Os empreiteiros da Sabesp não recompõem o pavimento dentro da técnica, por exemplo. Aí quando chove o asfalto afunda”, afirma Duíno Verri Fernandes, secretário de Desenvolvimento e Gestão Urbana de Guarujá.
Segundo o secretário, problemas de caráter emergencial, como vazamentos, continuam a ser resolvidos normalmente. Se as questões relativas às obras consideradas malfeitas não forem resolvidas, a próxima medida da prefeitura será uma ação judicial.
Em nota, a Sabesp afirmou que, diante do volume de rede implantada e da complexidade de execução de obras no solo de argila marinha da região, problemas pontuais podem acontecer e a companhia vai verificar todos os trechos apontados pela prefeitura.
“Caso sejam detectadas desconformidades, os trechos serão refeitos para que fiquem igual ou melhor do que estavam antes das obras. A Sabesp cumpre todas as determinações legais para contratação das empresas prestadoras de serviço, com fiscalização.”
Fonte: Bandnews