Prefeitura de Guarujá multa empresa portuária por vazamento de gás

A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, multou na última sexta-feira (1º) a empresa portuária Santos Brasil por conta do vazamento de gás de ácido fluorídrico registrado no último fim de semana no Porto de Santos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente alega que o material é altamente perigoso, por poluir o solo e colocar em risco a população, seus funcionários e das outras empresas das imediações. O valor estipulado é de R$ 120 mil, a empresa na cidade do Guarujá vai recorrer.

O navio Santa Cruz, que vinha da Antuérpia com destino à Argentina, atracou na última sexta-feira (22). O vazamento aconteceu em um isocontêiner, que teve uma avaria na válvula de segurança quando passava pelo Rio de Janeiro. Os três contêineres-tanque são da empresa Hamburg Süd, e apenas um apresentou problemas.

A prefeitura afirma que o navio pediu permissão para descarregar no Porto de Itaguaí mas não foi autorizado, seguindo então viagem para Santos, onde atracou. Alega ainda que o município não foi informado do teor da carga e que o terminal não estava preparado para esse tipo de operação. A Defesa Civil, Bombeiros, Cetesb Ministério da Saúde e Anvisa foram acionados para acompanhar o caso.



Ainda de acordo com a prefeitura, três pessoas foram atingidas pelo vazamento, fora da área da Santos Brasil. Elas foram atendidas na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Boa Esperança, medicadas e liberadas.

Em nota, a Santos Brasil informa que vai recorrer da autuação da prefeitura referente à emissão de gases na atmosfera. A empresa esclarece que a operação de descarregamento do contêiner, que já chegou avariado ao terminal, foi autorizada pela Alfândega, Codesp, Cetesb, Capitania dos Portos e Corpo de Bombeiros.

Segundo a Santos Brasil, todos esses órgãos acompanharam de perto a operação. O trabalho de contenção e de transbordo do material, finalizado hoje, foi executado por empresas especializadas sob a responsabilidade da transportadora marítima que conduzia a carga.

A empresa finaliza dizendo que tem plano de emergência atrelado ao Plano de Auxilio Mútuo (PAMG) de Guarujá, que não precisou ser acionado pelo Corpo de Bombeiros, uma vez que a situação esteve todo o tempo sob controle. Informa ainda que possui todo o equipamento de segurança necessário para o apoio a este tipo de operação.

Fonte: G1





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