Prefeitura do Guarujá e Dersa traçam plano para mudar trânsito na Adhemar de Barros

É preciso ter muita paciência. Não é de hoje que a demora na fila de balsas entre a cidade de Santos e cidade do Guarujá irrita os motoristas que utilizam o serviço. Por isso, a Prefeitura de Guarujá junto com a Dersa, estuda um plano para mudar radicalmente a Avenida Adhemar de Barros.

Entre as mudanças estão a transferência da fila da balsa para o lado de esquerdo, elevação da ciclovia e implementação de um sistema de monitoramento para evitar que motoristas furem a fila sejam retirados e multados. Porém, não há prazo para o início das obras.

Ônibus coletivos

Mas, não são só os motoristas que enfrentam problemas por conta da demora na fila da balsa. Quem utiliza o transporte público de Guarujá, que passa pela Avenida Adhemar de Barros, também enfrenta dificuldades.

Diversos ônibus municipais param na faixa da esquerda para o embarque e o desembarque, o que coloca a vida dos passageiros em risco. A professora Sônia Maria da Costa utiliza o serviço diariamente. “A gente corre risco de vir uma moto ou mesmo uma bicicleta. É a nossa rotina aqui no Guarujá”, diz.



Problemas

De acordo com o professor João Roberto Ferreiro, que mora em Santos e trabalha no Guarujá, o tempo de espera chega a 1 hora e meia apenas na fila, sem contar o tempo da travessia e o percurso até o destino final. Quem pretende chegar no trabalho na hora certa, tem que sair mais cedo de casa. “A gente tem que largar os compromissos que já temos para poder chegar aqui mais cedo, se não você não consegue chegar na aula”, relata.

Além dos fatores já conhecidos que prejudicam a travessia, os navios que passam pelo canal de navegação contribuem para prejudicar o tráfego.

De acordo com a Dersa, no mês passado, cerca de 38 navios, em média, passaram por dia pelo canal, o que paralisa a travessia por alguns minutos. Além disso, dois pontos de atração e duas balsas estão em reforma.

De acordo com o chefe de operações da Dersa, Cavour Benzi Neto, as duas embarcações que estão inoperantes devem ser entregues até o final deste ano. Com as obras, o tempo de espera para atravessar de um lado a outro continua sendo prejudicado. “Nessa condição operacional que nós estamos hoje, com seis embarcações operando, o tempo médio de espera no horário de pico é de 50 minutos”, afirma Benzi.

A Dersa admite que o ideal seria ter embarcações extras que pudessem operar quando houvesse algum problema, porém isso só deve acontecer no ano que vem a partir de um investimento prometido pelo Governador Geraldo Alckmin para a compra de duas novas balsas.

Fonte: Jornal a Tribuna





Deixe seu comentário